Planaforma de pretóleo em porto na Baia de Guanabara
Planaforma de pretóleo em porto na Baia de Guanabara
Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) encontrado na Reserva Poço da Antas, no Rio de Janeiro
Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) encontrado na Reserva Poço da Antas, no Rio de Janeiro
Em primeiro plano, um menino sorri entre crianças que brincam no mangue. O grupo pertence a comunidade de mulheres e crianças caranguejeiras e marisqueiras de Ponta de Souza, na Praia do Pina, em Maragogipe, município do Recôncavo Baiano. O local fica situado em frente ao Rio Paraguaçu, na Reserva Extrativista Marinha da Baía do Iguape, entre os municípios de Maragogipe e Cachoeira, na Bahia. O registro dos povos extrativistas costeiros e marinhos, realizado em junho de 2001, integra parte de documentação maior sobre povos tradicionais. Imagem digitalizada a partir de original em película.
Coletores de mangaba em meio a vegetação nativa fazem pausa no trabalho. Duas mulheres, uma sentada e outra de pé, passam batom na boca enquanto se olham no espelho. Ao redor, outros trabalhadores as observam. Vila de Ponta Negra, zona sul de Natal, Rio Grande do Norte. A criação do Centro de Lançamento Barreira do Inferno, a primeira base aérea da América do Sul, que hoje é usada para o lançamento de foguetes, tomou grande extensão das terras onde eram colhidas as mangabas. Em busca de novos locais de coleta, um grupo dessas mulheres vai todas as segundas-feiras para Pium, bairro de Parnamirim, também no Rio Grande do Norte, trabalhar nessa profissão extrativista.
Menina quilombola fotografa homem que está à sua frente. Ao fundo, outras meninas observam a cena na entrada de uma casa do Quilombo Vargem do Inhaí, comunidade de quilombolas apanhadores de flores. Situados na Serra do Espinhaço, em Diamantina, os apanhadores de flores sempre-vivas são populações tradicionais do cerrado do norte de Minas Gerais que realizam a comercialização de produtos artesanais feitos a partir das flores nativas e têm esta atividade como uma das principais fontes de renda. Essas comunidades são reconhecidas internacionalmente pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) por seu sistema agroflorestal e preservação do cerrado, sendo consideradas Patrimônio Agrícola Mundial. Porém suas existências sofrem ameaças vindas de empreendimentos como a mineração e o desmatamento para plantio de eucalipto.