Habitação típica do assentamento indígena de Paraty Mirim
Ehcimakî Kirwañhe: um debate na saúde indígena.Traz para a tela a discussão sobre a estruturação e o funcionamento da rede de saúde indígena no oeste do Pará, na região do Mapuera. Participam do documentário diferentes interlocutores, agentes indígenas de saúde, profissionais da Casa de Apoio à Saúde Indígena, sanitaristas e outros profissionais do Sistema Único de Saúde. A partir do olhar proposto pela Política Nacional de Humanização da Assistência em Saúde, apresenta reflexões e diálogos sobre o uso da medicina tradicional, a produção da demanda pelo serviço de saúde indígena e a relação com a diferença.Direção, produção e roteiro: Giuliano Jorge, Marcus Leopoldino, Paula Saules, Pedro Perazzo e Tunico AmâncioProjeto gráfico: Mauro CampelloAno: 2008Formato do cataz: 29,7x42 cm
Diários de Tuberculose epidemia oculta.Uma comunidade carente no Rio de Janeiro, pessoas em situação de rua e privadas de liberdade no Recife, uma aldeia indígena no Amazonas. A equipe do documentário viaja pelo país para mostrar o que essas localidades têm em comum: os determinantes sociais que contribuem para a transmissão da tuberculose. Uma doença que as pessoas ainda têm vergonha de dizer o nome, mas que afeta milhares de pessoas por ano em todo Brasil. Pacientes, ex-pacientes e profissionais de saúde relatam os sintomas, as formas de contágio e as formas de tratamento dessa epidemia ainda oculta.Direção: Andre Di Kabulla e Ieda RozenfeldRoteiro: Ieda RozenfeldPesquisa: Pedro Vieira e Marcela BaptistaProdução executiva: Eduardo Lurnel e Marcela BaptistaDireção de produção: Marcela BaptistaDireção de fotografia: Kaê RodriguesDireção de som: Felipe MilhouseMontagem: Isac Maia e Leonardo MirandaProjeto gráfico: Mauro CampelloAno: 2015Formato do cataz: 29,7x42 cm
Eliseu Ramires e Adelaide Barbosa, um casal indígena do povo guarani kaiowá, se abraçam enquanto ela amamenta seu filho. Os três pertencem a um grupo de 230 famílias acampadas na beira da estrada, vindas da aldeia guyraroka. O território é palco de um conflito entre os indígenas e o deputado José Teixeira, no município de Caarapó, Mato Grosso do Sul. Outubro de 2000. Imagem digitalizada a partir de original em película.
Seu Lindemberg, camponês vazanteiro e poeta, segura um tridente em sua casa. Ele é morador da comunidade ribeirinha Ilha de Pau Preto, onde vive e cultiva alimentos às margens do rio São Francisco, no entorno do Parque Estadual Verde Grande, localizado no município de Matias Cardoso, no norte de Minas Gerais. Os vazanteiros são um povo tradicional com forte influência indígena, quilombola e ribeirinha, que construiu uma profunda relação com os ciclos e dinâmicas dos rios, principalmente o rio São Francisco.
Em meio à floresta, homem ashaninka observa pedras no interior de uma panela posta ao fogo para ritual de purificação. Durante a cerimônia o calor emitido pelas pedras purifica o corpo e alma dos participantes, que o recebem o rito deitados, trajando roupas como a que o retratado veste. Com origem no Peru, os ashaninka vieram para o território brasileiro no século XIX e se estabeleceram no estado do Acre, sendo o maior grupo o da aldeia apiwtxa, do Rio Amônia, no município de Marechal Thaumaturgo. A aldeia é a principal da etnia e as suas lideranças desenvolvem, há anos, trabalhos importantes na defesa do seu território, proteção da sua cultura e da mata amazônica. Os ashaninka são verdadeiros porta-vozes da agrofloresta e da preservação amazônica no mundo, além de importantes agentes de transformação social e ambiental, pois promovem desenvolvimento não só na sua comunidade, mas em toda a região do Alto Juruá. Registro feito durante curso de fotografia oferecido para os ashaninka, organizado por Pedro Kupperman, Jaqueline Todescato e com a participação de Miguel Chikaoka.
Mulheres indígenas gorotire, da nação kaiapó, se pintam como marca da identidade cultural de sua comunidade. São Félix do Xingú, Pará, 1983. Imagem digitalizada a partir de original em película.
Cezar, menino indígena guarani kaiowá, segura lápis no alto, levantando seu braço e olhando para cima enquanto outros alunos escrevem em cadernos. Eles estão sentados carteiras escolares em sala de aula. Aldeia Takuára, localizada em área de conflito entre os municípios de Caarapó e Juti, no Mato Grosso do Sul, outubro de 2000. Imagem digitalizada a partir de original em película.
Em meio à mata, menino indígena da etnia tembé usa um cocar na cabeça e adereços no pescoço. Ele segura a base de um cipó em que outro menino está pendurado. Registro feito na aldeia Turé Mariquita, em Tomé Açú, Pará.
Meninas vazanteiras brincam dentro do rio. Uma das meninas gargalha enquanto é erguida pelas outras. Registro realizado na comunidade ribeirinha Ilha de Pau Preto, onde vazanteiros vivem e trabalham às margens do rio São Francisco, no entorno do Parque Estadual Verde Grande, localizado no município de Matias Cardoso, no norte de Minas Gerais. Os vazanteiros são um povo tradicional com forte influência indígena, quilombola e ribeirinha, que construiu uma profunda relação com os ciclos e dinâmicas dos rios, principalmente o rio São Francisco.
Criança indígena da etnia gorotire, um dos sete subgrupos da nação kayapó, coberta por adereços e pinturas corporais. São Félix do Xingu, Pará, 1983. Fotografia em película. Imagem digitalizada a partir de original em película.
Rosto de mulher indígena idosa. Uma das poucas remanescentes da etnia kinikinau, com mais de 100 anos de idade, que foi abrigada em aldeia dos povos terena. Nioaque, Mato Grosso do Sul, 1986.
Indígena guarani kaiowá cortador de cana-de-açúcar trabalhando em condições análogas à escravidão na usina Naviraí. Ele usa um boné para protegê-lo do sol e segura cana com a mão esquerda. Naviraí, Mato Grosso do Sul, 1987. Imagem digitalizada a partir de original em película.
Indígenas guarani kaiowás da aldeia Paraguassú. De um lado são erguidos arcos e flechas e do outro armas de fogo. Ao centro, uma criança observa a cena. Os guarani kaiowás lutam para recuperar suas antigas terras sagradas (Teikorás) pois já chegavam a 10 mil expulsos. Com as lutas, chegaram a reduzir esse número para cerca de cinco mil, que ainda assim vivem trabalhando em regimes análogos à escravidão em fazendas, vivendo em beira de estradas, vivendo da venda de artesanato ou morando em favelas e vivendo de bicos. Hoje, com as áreas retomadas, há mais aldeias reocupadas do que reservas. O suicídio é um dos grandes problemas dos guarani kaiowás, principalmente entre os jovens. Ele ocorre principalmente nas reservas e entre os que estão sem aldeias mas, nas áreas retomadas, o suicído caiu para praticamente zero. Paranhos, Mato Grosso do Sul, outubro de 2000. Imagem digitalizada a partir de original em película.
Edmilson Martins, menino indígena do povo guarani kaiowá, se esconde embaixo de altar na casa do cacique Francisco Benitez. O altar é composto por objetos simbólicos como vela, cachimbo e cordão, além de imagens sagradas, algumas associadas ao cristianismo, como São Jorge e Nossa Senhora. Terra Indígena Jaguapiré, município de Tacuru, Mato Grosso do Sul, outubro de 2000. Imagem digitalizada a partir de original em película.
Rosto de uma menina quilombola da Ilha da Ressaca, dentro do Quilombo Lapinha, lar de quilombolas vazanteiros. Atrás dela, na parede, estão pendurados dois calendários e um tecido contendo itens de higiene. Os vazanteiros são um povo tradicional com forte influência indígena, quilombola e ribeirinha, que construiu uma profunda relação com os ciclos e dinâmicas dos rios, principalmente o Rio São Francisco.
Menina vazanteira, da comunidade Ilha de Pau Preto, salta de lado na água e brinca no rio. Os vazanteiros são um povo tradicional com forte influência indígena, quilombola e ribeirinha, que construiu uma profunda relação com os ciclos e dinâmicas dos rios, principalmente o Rio São Francisco. A comunidade Ilha de Pau Preto está localizada no entorno do Parque Estadual Verde Grande, município de Matias Cardoso, no Norte de Minas Gerais.
Pescador quilombola joga a tarrafa - rede de pesca circular com pequenos pesos distribuídos em torno de toda a circunferência de sua malha - em pesca artesanal no Rio São Francisco. Ilha da Ressaca, dentro do Quilombo Lapinha, lar de quilombolas vazanteiros, povo tradicional com forte influência indígena, quilombola e ribeirinha, que construiu uma profunda relação com os ciclos e dinâmicas dos rios, principalmente o Rio São Francisco.
Colares e pulseiras feitas em artesanato Guarani.
Criança indígena Guarani em fachada lateral de casa de taipa, construção feita com varas entrecruzadas e barro. Na parede pode-se observar peças de artesanato.
Artesãs indígenas Guarani expõem artesanatos para venda aos visitantes em fachada lateral de casa de taipa, construção feita com varas entrecruzadas e barro.
Artesãs indígenas Guarani expõem artesanatos para venda aos visitantes em fachada lateral de casa de taipa, construção feita com varas entrecruzadas e barro.
Artesã indígena Guarani expõe artesanatos para venda aos visitantes em fachada lateral de casa de taipa, construção feita com varas entrecruzadas e barro.
Colares e pulseiras feitas em artesanato Guarani.
Miniaturas de animais esculpidas em madeira feitas em artesanato Guarani.